sábado, 25 de outubro de 2014

A gente quer cultura, diversão e arte!


A questão da cultura dentro do campus na UEM sempre esteve na pauta do Movimento Estudantil combativo, como a Movimente-se. Nós, da Chapa 1 – CONTRA-CORRENTE – reivindicamos essa luta porque fomos e somos parte dela!

Pra entender um pouco essa questão, é preciso olhar, primeiramente, para fora dos “muros” da Universidade. A maior parte da população não possui real acesso à cultura. Começando pelo alto preço dos livros, peças teatrais e shows até a escassez de políticas públicas de incentivo à promoção de programas culturais. Não é preciso ir muito longe, veja, a cidade de Maringá, por exemplo, promove muito pouco e, quando o faz, a divulgação é deficiente.

A Universidade não foge a essa regra. A verba de que a Diretoria de Cultura (DCE) dispõe é insuficiente para trazer companhias de teatro para a Oficina de Teatro da UEM, promover shows (mesmo os de bandas independentes), realizar em parceria com o DCE e os CAs saraus de poesia com autores contemporâneos, locais e não-locais, etc.. O que gera a necessidade de cobrança de taxas das poucas atividades culturais realizadas ao longo do ano na Universidade.

Além disso, na UEM, tivemos um grande processo de criminalização do sarau. Apesar de defendermos um modelo de sarau diferente do que vinha acontecendo, entendemos que ele era a única alternativa gratuita que promovia integração d@s estudantes dentro do campus. O processo de criminalização ao Movimento Estudantil e, consequentemente, aos saraus, realizado logo após a Ocupação da Reitoria de 2011, teve como um de seus pontos principais Ato Executivo (AE)- nº8. Esse Ato condiciona toda manifestação cultural, artística, política dentro da Universidade à uma autorização prévia da reitoria.

É HORA DO NOVO! Vamos mudar de verdade?
Diante dessa breve exposição, nos vemos num impasse. Que necessita, URGENTEMENTE, de um desenlace. Uma das pautas principais da questão da cultura é a construção de um espaço para promoção de eventos dentro do campus, nesse sentido, a pauta histórica do Movimento Estudantil da UEM, é a construção da concha acústica. A concha foi mais uma das conquistas da Ocupação da reitoria de 2011, e deveria ter sido construída já no ano passado. Embora o dinheiro para a construção da concha acústica tenha sido aprovado em 2013 na gestão da Movimente-se, o projeto que estava previsto não saiu do papel e os R$180 mil desapareceram!

É necessário pensar e debater com toda a comunidade acadêmica um projeto de cultura para a UEM. Reunir estudantes, professores, agentes universitários, comunidade externa e montar um projeto cultural realizável para nossa Universidade, uma programação anual, com eventos que perpassem por todas as artes! Isso passa também, por exigir da administração mais verba para a diretoria de cultura e a extinção do AE-8!


- Pela elaboração de um projeto “arquitetônico” conjunto entre estudantes,
professores e agentes universitários, para concha acústica!

- Pela imediata construção da concha acústica!

- Pela elaboração coletiva de um projeto de cultura para a UEM!

- Pela descriminalização do sarau!

- FIM DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DISCENTE! Não à criminalização da cultura e do movimento estudantil!

- Por uma segurança preparada e humanizada para lidar com estudantes, professores e demais servidores!

- Contra o monopólio das carteirinhas estudantis da UNE!




Se os problemas são os mesmos, por que lutar separad@s?

 Somente com a LUTA conseguiremos vitórias.

Vem com a gente! Junt@s, mesmo nadando CONTRA-CORRENTE, venceremos!

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