A questão LGBT*
não é simplesmente um debate sobre sexualidade. Na verdade, ser lésbica, gay,
bissexual, travesti, transexual ou transgênero significa que, para cada aspecto
da vida e dificuldades que todos passamos, @s LGBT*s se enfrentam com uma
dificuldade a mais: a homofobia.
O cotidiano d@s LGBT*s é marcado, em todos os lugares em que estejam, por
diversas barreiras por serem o que são.
É comum
encontrarmos pessoas que encaram a homossexualidade como um pecado, doença ou
distúrbio mental. Todos os dias temos contato com discursos de ódio e
intolerância, como os de Levy
Fidélix, Jair Bolsonaro e Marco Feliciano. E
na Universidade, infelizmente, temos que nos enfrentar com a homofobia diversas
vezes.
A grande maioria, se não todo, o conteúdo da Educação está impregnado de homofobia. As instituições e profissionais de ensino não estão preparados para lidar com a questão, por ausência de políticas públicas específicas. Os livros didáticos e currículos reforçam a visão de que existe uma forma correta de se relacionar: a heterossexual. A história d@s LGBT*s é silenciada nos livros e a visão heteronormativa é reforçada, por exemplo, nas aulas de biologia sobre reprodução humana. Não há nenhum material específico que oriente os alunos, professores ou pais sobre a questão LGBT*. E o único que foi proposto foi vetado pela presidente Dilma em 2011.
A grande maioria, se não todo, o conteúdo da Educação está impregnado de homofobia. As instituições e profissionais de ensino não estão preparados para lidar com a questão, por ausência de políticas públicas específicas. Os livros didáticos e currículos reforçam a visão de que existe uma forma correta de se relacionar: a heterossexual. A história d@s LGBT*s é silenciada nos livros e a visão heteronormativa é reforçada, por exemplo, nas aulas de biologia sobre reprodução humana. Não há nenhum material específico que oriente os alunos, professores ou pais sobre a questão LGBT*. E o único que foi proposto foi vetado pela presidente Dilma em 2011.
Mesmo as
supostas piadinhas “inofensivas” que reafirmam a idéia da inferioridade dos
homossexuais são exemplos de homofobia. Há também as agressões verbais
impregnadas no nosso vocabulário, como apelidos pejorativos. E quem sobrevive à homofobia tem que lidar
cotidianamente com a situação de ser inferiorizado e discriminado.
"As
agressões e assassinatos de LGBT*s seguem impunes e os agressores em liberdade.
Em grande parte, este quadro se dá porque não há lei específica no Brasil que
criminalize as práticas homofóbicas. Enquanto isso, só em 2012, de todos os
assassinatos por homofobia que ocorreram no mundo, 44% foram no Brasil (dados
do GGB – Grupo Gay da Bahia)."
Não precisamos de cura, precisamos de luta! Luta
contra a homofobia em todos os espaços onde vivemos, no Movimento Estudantil,
na Universidade e fora dela. Os avanços
mais concretos que @s LGBT*s conquistaram foi quando o conjunto dos explorados
e oprimidos se organizou. E é isso que nós, da Chapa Contra-Corrente
defendemos!
Lutamos por
maior preparo dos vigilantes da UEM para lidarem com a diversidade, pelo real
direito ao uso do nome social, por uma educação não heteronormativa, por
materiais didáticos que abordem as questões de orientação sexual e identidade
de gênero e pela criminalização da homofobia.
Vem lutar com a
gente!
Se os problemas são os mesmos, por que lutar separad@s?
Somente com a LUTA conseguiremos vitórias.
Vem com a gente! Junt@s, mesmo nadando CONTRA-CORRENTE, venceremos!
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