A opressão se dá quando uma diferença é
transformada em desigualdade para privilegiar um grupo. É dessa forma que a
diferença entre homens e mulheres se tornou machismo, entre negr@s e branc@s,
racismo e entre heterossexuais e homossexuais, homofobia.
Uma das principais estratégias dessa ideologia
é naturalizar coisas que, na realidade, não tem nada de “naturais”, ao
contrário, são construções históricas e sociais. A opressão já existe há muito
tempo. Mas hoje, no nosso modo de organização capitalista, ela se intensifica:
quanto mais se oprime, mais se explora.
E tal ideologia oprime e violenta ainda mais as pessoas quando as opressões se “combinam”. Se uma mulher já sofre com o machismo, imagine uma mulher negra e/ou lésbica e/ou transexual? E se além disso ela for trabalhadora também será explorada. Por isso, defendemos uma luta contra as opressões que tenha uma compreensão classista e que não hierarquize uma opressão sobre a outra. A luta deve ser dos oprimidos e explorados juntos por uma sociedade mais justa!
E tal ideologia oprime e violenta ainda mais as pessoas quando as opressões se “combinam”. Se uma mulher já sofre com o machismo, imagine uma mulher negra e/ou lésbica e/ou transexual? E se além disso ela for trabalhadora também será explorada. Por isso, defendemos uma luta contra as opressões que tenha uma compreensão classista e que não hierarquize uma opressão sobre a outra. A luta deve ser dos oprimidos e explorados juntos por uma sociedade mais justa!
Existem hoje
mitos de que o machismo, racismo e homofobia acabaram ou estão mais “leves”.
Isso não é verdade. A cada dia vemos mais LGBTs sendo ridicularizados,
estigmatizados e brutalmente assassinados, @s negr@s ainda têm bem menos acesso
ao ensino superior que os brancos e ocupam empregos menos valorizados, e
persiste a diferença salarial entre homens e mulheres para as mesmas funções,
além de todos os anos milhares de mulheres morrerem ao fazerem abortos
clandestinos, por não terem esse direito legalizado.
A opressão
está no nosso dia-a-dia e em todos os lugares. Dessa forma, o combate deve se
dar do mesmo modo: em todos os lugares, todos os dias, em todos os momentos.
Como ela é uma questão história e social, que envolve relações de poder, o
combate a todas as opressões é necessariamente coletivo e organizado. E
entendemos que deve ser organizado com protagonismo por aqueles que sofrem a
opressão, mas em aliança com os interessados em acabar com essa situação.
E como
podemos travar essa luta na Universidade? Nós, estudantes, construímos
instrumentos de luta coletiva e organizada cotidianamente, através, por
exemplo, dos CAs, DCE e entidades nacionais. Todos esses instrumentos devem
estar a serviço da luta d@s estudantes pelas suas reivindicações, na luta em
defesa da Educação e no combate às opressões. A luta por mais verbas para a
Educação pública é também a luta pela ampliação da assistência estudantil, que
quando precarizada, afeta especialmente as mulheres, negr@s e LGBTs.
Defendemos ainda
que a luta contra as opressões deve se dar também dentro dos espaços do
Movimento Estudantil. Não toleramos machismo, racismo e homofobia dentro de
nossa chapa e nem nos espaços onde participamos, e se estes ocorrerem, faremos
o combate intransigente a eles. Tais atitudes só fazem com que as pessoas se
afastem e só servem para dividir nossas forças na luta.
Queremos lutar junto aos movimentos sociais,
como o feminista, negro, LGBT, estudantil e de trabalhadores por uma
Universidade e sociedade diferentes, livre do machismo, racismo, homofobia e da
exploração.
Se os problemas são os mesmos, por que lutar separad@s?
Somente com a LUTA conseguiremos vitórias.
Vem com a gente! Junt@s, mesmo nadando CONTRA-CORRENTE, venceremos!
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