O Governador do Paraná,
Beto Richa, determinou nesta segunda-feira (20), que todos os órgãos da
administração direta e indireta do governo estadual cortem imediatamente os gastos em 30%. O corte também atinge a
educação.
Segundo o governo, @s funcionári@s públicos deverão cortar gastos em itens como água, energia
elétrica, telefonia, cópias de documentos, correios e até limpeza e conservação
de espaços públicos. Também foi determinada a redução de gastos com diárias, combustíveis e passagens aéreas e
terrestres. A frota de veículos
públicos deve ser reduzida em 30% até o fim deste ano.
Pela resolução, fica
suspensa a suplementação e remanejamento das dotações orçamentárias para
pagamento dos serviços que terão corte nos gastos. A medida suspende a compra
de materiais de consumo e permanente e novas aquisições ou contratações que
não sejam de caráter emergencial ou indispensável para manter os serviços
públicos essenciais.
O Corte e a Privatização
Temos
que estar atentos para mais esse movimento do governo estadual, por que cortar parte do financiamento das
instituições públicas de ensino, é justamente a forma mais simples de se privatizar
a universidade. Isso porque o
governo corta parte do financiamento, mas a universidade precisa continuar
atendendo a demanda que ela tem. Consequentemente é necessário para a
universidade encontrar novas formas de arrecadar dinheiro, daí começam a surgir
as pós-graduações pagas, a se aumentar as taxas cobradas diariamente, empresas
privadas começam a adentrar a universidade e etc.
Nesse
movimento de privatização, o caráter
público e gratuito do ensino universitário vai se acabando, na medida em que os
custos para se estudar aumentam e somente poucas pessoas conseguem ter acesso e
permanência na universidade. É
importante que nós tenhamos isso em vista, o corte de verbas é um passo a
frente na privatização da universidade. A UEM já vive esse processo a um
bom tempo, assim como grande parte das universidades públicas. Nesse contexto é fundamental que
estudantes, professores e funcionári@s, discutam os rumos que a universidade
toma hoje em dia, para se defender desses ataques e traçar novas diretrizes
para o futuro da universidade.
Todas as rubricas essenciais para a manutenção
das atividades acadêmicas da Instituição estão sob risco, inclusive, o
pagamento de bolsas financiadas pela Instituição.
É fundamental a Mobilização da Comunidade
Acadêmica na Luta para reverter esta situação, como foi feito, por exemplo, em
2012, durante a Gestão Movimente-se UEM!
Se os problemas são os mesmos, por que lutar separad@s?
Somente com a LUTA conseguiremos vitórias.
Vem com a gente! Junt@s, mesmo nadando CONTRA-CORRENTE, venceremos!
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