terça-feira, 21 de outubro de 2014

Richa impõe novo corte de 30% no custeio do estado


O Governador do Paraná, Beto Richa, determinou nesta segunda-feira (20), que todos os órgãos da administração direta e indireta do governo estadual cortem imediatamente os gastos em 30%. O corte também atinge a educação.

Segundo o governo, @s funcionári@s públicos deverão cortar gastos em itens como água, energia elétrica, telefonia, cópias de documentos, correios e até limpeza e conservação de espaços públicos. Também foi determinada a redução de gastos com diárias, combustíveis e passagens aéreas e terrestres. A frota de veículos públicos deve ser reduzida em 30% até o fim deste ano.

Pela resolução, fica suspensa a suplementação e remanejamento das dotações orçamentárias para pagamento dos serviços que terão corte nos gastos. A medida suspende a compra de materiais de consumo e permanente e novas aquisições ou contratações que não sejam de caráter emergencial ou indispensável para manter os serviços públicos essenciais.



O Corte e a Privatização
Temos que estar atentos para mais esse movimento do governo estadual, por que cortar parte do financiamento das instituições públicas de ensino, é justamente a forma mais simples de se privatizar a universidade. Isso porque o governo corta parte do financiamento, mas a universidade precisa continuar atendendo a demanda que ela tem. Consequentemente é necessário para a universidade encontrar novas formas de arrecadar dinheiro, daí começam a surgir as pós-graduações pagas, a se aumentar as taxas cobradas diariamente, empresas privadas começam a adentrar a universidade e etc.

Nesse movimento de privatização, o caráter público e gratuito do ensino universitário vai se acabando, na medida em que os custos para se estudar aumentam e somente poucas pessoas conseguem ter acesso e permanência na universidade. É importante que nós tenhamos isso em vista, o corte de verbas é um passo a frente na privatização da universidade. A UEM já vive esse processo a um bom tempo, assim como grande parte das universidades públicas. Nesse contexto é fundamental que estudantes, professores e funcionári@s, discutam os rumos que a universidade toma hoje em dia, para se defender desses ataques e traçar novas diretrizes para o futuro da universidade.


Todas as rubricas essenciais para a manutenção das atividades acadêmicas da Instituição estão sob risco, inclusive, o pagamento de bolsas financiadas pela Instituição.

É fundamental a Mobilização da Comunidade Acadêmica na Luta para reverter esta situação, como foi feito, por exemplo, em 2012, durante a Gestão Movimente-se UEM!




Se os problemas são os mesmos, por que lutar separad@s?

 Somente com a LUTA conseguiremos vitórias.

Vem com a gente! Junt@s, mesmo nadando CONTRA-CORRENTE, venceremos!

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